Dudude conversou sobre os modos de estar e ocupar o espaço. Como primeira proposta, pediu a Renato Negrão que lesse um trecho de livro de Michel Foucault, sobre o corpo e suas heterotopias, e enquanto isso indicou que cada um olhasse para o colega ao lado. “Deixe-se ser olhado como uma pilastra é olhada. A pilastra não se constrange. A gente não aprende a ser objeto do olhar do outro”.
Como proposta de rua, trouxe quatro galhos de árvores e propôs que uma das pessoas presentes segurasse um dos galhos e, atrás dela, se formasse uma fila, como quem espera na fila do banco. “Vamos aprender a esperar como uma árvore, a estar como uma árvore está no espaço”
Fotos: Luiza Palhares
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