sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Disseminário _Marcos Hill

O \disseminário da 4ª semana de \perfura contou com a presença do professor Marcos Hill, que começou questionando o lugar de fala acadêmico naturalizado como hierárquico, corporalmente separado e não horizontal. Ele também compartilhou inquietações sobre processos pessoais de transformação e uma busca por deslocar-se do estereótipo da intelectualidade. "Não sou um homem de gabinete. Não quero colecionar referências". Nesse diálogo, Hill destacou a relevância dos estímulos mais sensoriais e corporais, sobretudo, a noção de experiência como motor de existência, como aquilo que faz e produz sentido.


Hill também trouxe uma referência teórica sobre corpos, poder e registros de comunicação, assunto que foi discutido e reverberado entre os presentes ao longo da conversa. Nessa etapa de sua fala, o professor leu trechos de dois livros sobre teoria e história do corpo. Os alunos de Hill, de sua disciplina de performance na Escola de Belas Artes da UFMG, realizaram uma ação durante a fala, deslocando-se pelo espaço de tempos em tempos e sentando-se em frente aos participantes do \disseminário. Além das referências teóricas, Hill compartilhou trechos de programa radiofônico sobre relações amorosas e um vídeo de uma senhora, de mais de 90 anos, dançando entusiasticamente. Ao final da fala de Hill, os alunos convidaram cada um dos presentes a também deslocarem pelo espaço. A conversa terminou com a ação de todos os presentes se deslocando corporalmente pelo espaço. 

De forma dispersa, quem estava presente na ação prolongou a conversa em pequenos grupos ao redor da mesa de café na porta de entrada da galeria GTO.








Fotos: Luiza Palhares


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