segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Sarau aberto de performance, 15.01

O sarau aberto de performance fechou a quarta semana do \perfura com energia de delicadeza e, também, riso e diversão.

Ana Luisa Santos abriu o sarau apresentando a ação "Pele", proposta para participação coletiva. A ação começou com a performer, nua, lendo a definição de “pele” de “O Livro dos Símbolos”, da editora Taschen. Enquanto seguia com a leitura, Victor Galvão, Thais Geckseni e Clarice Lacerda traziam livros e os empilharam ao lado da performer. Finalizada a leitura, Ana se deitou no chão e foi pouco a pouco coberta pelos livros. Depois que todos os livros foram dispostos sobre o corpo da performer, os artistas presentes tiravam um livro, liam um trecho aleatório e refaziam outras pilhas, distantes do corpo deitado. Uma ação de beleza plástica e sonora, com a ressonâncias de vozes dos artistas se sobrepondo durante o momento final da leitura.

Em seguida, Zaika dos Santos apresentou ação com a energia de Iemanjá.

Ao final da noite, Guilherme Morais e Noemi Assunção realizaram “Hot Dog 10”, uma ação inspirada numa performance de Marina Abramovic, a Ritmo 10, em que a performance brinca com os espaços entre os dedos da mão com facas afiadas, acertando-os de vez em quando. Na reversão de Guilherme e Noemi, no lugar de dedos haviam salsichas e além das facas haviam bisnagas de ketchup, mostarda, maionese e molhos de saladas e cachorro quente. A cada vez que a faca acertava as salsichas, os performer soltavam um berro. Garantia de risadas também berrantes.











"Duafe", de Zaika dos Santos






"Hot Dog 10", de Guilherme Morais e Noemi Assunção





Fotos: Luiza Palhares

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