sábado, 28 de janeiro de 2017

Rua + resenha

Na programação \rua da sexta semana de \perfura, após a “Sexta Reunião Pública para Assuntos Privados”, em que os artistas conversam e decidem sobre as ações, as pautas e das demandas técnicas do fim de semana, Guilherme Morais conduziu os artistas presentes para realizarem sua proposta apresentada em dezembro, chamada “Coreografia para Tempos Futuros”, um trabalho em que cada participante deveria conviver com uma pedra durante cerca de cinco semanas e, a partir desse convívio, desenhar coreografias para a pedra escolhida.

Os resultados corporais e poéticos foram bem interessantes. A pedra de Janaína Tábula, por exemplo, enviou cartas para a performer; cartas entregues ao propositor da ação, Guilherme Morais. Pedras se despedaçaram, outras derivaram poemas, como a do Renato Negrão. Outras cresceram cabelos e tranças, como a da Zaika dos Santos.

No fim de tarde, Jonata Andrade apresentou a ação “Sanguinária” no espaço da galeria. Na ação, o performer preenchia camisinhas com tinta vermelha e as amarrava sobre um fio de aço estendido entre duas pilastras da galeria. Tendo preenchido em torno de 5 ou 6 camisinhas, Jonata furou-as com uma agulha, deixando que a tinta pingasse sobre seu corpo, estendido no chão.









"Sanguinária", de Jonata Vieira













Fotos: Luiza Palhares

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