O macacão rosa performático do Jonata Vieira mora na galeria. Roupa de trabalhador da performance. Roupa-pijama de residente.
Em diferentes momentos do dia, visitantes e funcionários do Sesc passam pela galeria. De forma curiosa, passam, olham. Também entram, deitam, descansam.
Alguns visitantes apenas passam e olham. Como se visitassem mesmo uma galeria de arte em exposição. O que esperar de uma galeria que é um ateliê, e mais, um ateliê de performance?
Sexta foi dia de ação de rua, de distribuição dos calendários-programação, de conversa-reunião. Dia da Primeira Reunião Pública para Assuntos Privados. Sempre muito aberto a interseções e atravessamentos múltiplos.
Além do espaço para descanso, mesas estão disponíveis para os artistas visitantes. Há também a estação_ensaio_gráfico_editorial, com a presença dos artistas visuais Clarice G. Lacerda, Thaís Geckseni e Victor Galvão.
A estação é uma ação permanente no ateliê – um espaço de trabalho compartilhado para escrita, impressão, desenho, produção de textos, fotográfica e audiovisual das ações do ateliê. A estação é um convite ao público para, a partir da construção de cadernos de processos criativos pessoais, estimular reflexões e experimentos sobre as múltiplas possibilidades de registro e memória para um trabalho artístico como a performance.
Fotos: Luiza Palhares
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