Entramos na segunda semana de \perfura com o
entusiasmo de que muita coisa ainda vem por aí. Estamos apenas no começo.
Semana 2 de 7.
A primeira semana foram dias de começos, de
ativar, de ocupar, de estar presente e testar possibilidades, observar
encontros, contemplar forças de energia, vigiar inúmeros movimentos e
potencias.
A pergunta “o que esse espaço pode ser?” está sempre presente. E a cada dia, a cada
atividade e ação, a resposta se configura de uma forma distinta, trazendo as
tintas de quem por aqui passa. Cada um deixa um pouco de si, leva um pouco de
nós. Vamos aos poucos configurando esse ser coletivo de um espaço amorfo em que
tudo pode ser nessa tangência entre arte e vida que é a performance. Catalisando
energias múltiplas para a experiência, algumas vezes para o ritual, outras para
a contemplação, a soltura e uma cura sútil, atuando no campo da percepção
sensível.
Não é a toa que Zumthor dizia que a forma (estética
ou poética) se dá no encontro irrepetível e irreprodutível de um aqui agora vivido em copresença. É
da performance esse ser do encontro. Ser o encontro.
Foto: Luiza Palhares
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