Sarau aberto de performance, dom_9.01

Dia de sarau aberto de performance é sempre um dia mais alegre e suave. Dia de domingueira performática, em que recebemos propostas e ações de público externo e também espontâneo. Neste domingo, dia 8.01, por exemplo, tivemos microfone aberto, o que acabou se transformando no início e final da noite em sarau poético. Zaika dos Santos, Selma Santos, Renato Negrão, Zi Reis, Luisa Bahia, Brando compartilharam poesias, canto e improviso.

No início do sarau, Guilherme apresentou seu “Leituras de Pepekas”, ação em que faz uma leitura – estilo tarô e vidência – a partir de uma bolinha “pepeka” escolhida pelo participante.

Renato Negrão performou uma minivernissage, oferecendo vinhos em mini taças para os presentes, durante toda a tarde de domingo. O vinho era de verdade e dizem (Carol Amares) que era de boa qualidade.

Ana Luisa Santos também realizou a ação “Mudança”, em que iniciou falando sobre estar no ateliê de performance, desejar mudanças internas e externas, almejar partilhamentos sensíveis e de experiência. Em seguida, tirou a roupas e todos os itens de sua mochila, que ficaram em exposição, no estilo de algumas obras etnográficas da última Bienal de São Paulo. Uma coleção de objetos e pequenas coisas que constituem o universo cotidiano e mais imediato de uma pessoa.

Jonata Veira realizou ação solo. O performer leu uma notícia de um portal online sobre a chacina no presídio de Manaus e, em seguida, leu todos os comentários posados pelos leitores.

Último ato da noite, Carol Amares nos presenteou com o ar da sua dança. Nossa produtora que tem alma jornalista, nascida num corpo dançante.

Foto: Luiza Palhares